terça-feira, 12 de abril de 2011

Semana passada...

Foi assim como um furacão a semana passada. Aguardamos ansiosamente o jogo contra o Nacional do Uruguai, transmitido, infelizmente e exclusivamente, nesta que é a maior torcedora para o fracasso do Fluminense na Libertadores e demais competições nacional, a Globo. A derrota foi uma facada nas costas, depois de ver o time finalmente com a mesma pegada da campanha de 2008, foram especiais estes 48 minutos inicias de boas lembranças. Pois o que veio depois foi só descontentamento.

Sabemos que nosso dirigente maior fez suas opções por contratos de transmissão dos jogos sem mesmo pensar no fato e somente da grana oferecida. Entendo que o clube precisa de dinheiro para sanar suas dívidas, que a cada ano aumenta. E por que aumenta? Já que a Globo nos últimos anos monopoliza a transmissão dos jogos. Será que essa é a solução?

Outro fato é o famoso Marketing. Que no Fluminense é pensado para uma minoria, ou nossos dirigentes acreditam que o torcedor que enche os estádios são de classe média alta. Sei que somos tachados de granfininhos (playboy), mas na hora da comprar os ingressos a R$ 60,00, R$ 80,00 os playboys somem dos estádios. E com razão.

Na verdade nossa torcida precisa ser respeitada de dentro para fora, não falo das organizadas e sim daqueles que de fato poderiam ajudar o clube associando-se, divulgando e consumindo a marca do clube.
Seria fácil demais para o presidente do Fluminense conquistas sem sofrimento, mas para nós torcedores o sofrimento esta matando, não merecemos isso e já provamos o por que mesmo com o clube rebaixado a terceira divisão do brasileiro e nas campanhas de 2007, 2008, 2009 e 2010.

O afastamento nítido da direção do clube com seus torcedores esta nos valores irredutível dos ingressos da Libertadores nos jogos em casa e Carioca. Os jogadores foram afastados da magia de nossas canções que contagia o estádio lotado. É um ditado antigo diz que a cobiça do ouro cega.

Precisamos de pragmatismo, mas associado a doses de sensibilidade, principalmente com aqueles que podem ajudar o clube em momento que o dinheiro não resolve.
Como disse Nelson Rodrigues: “Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz’ pode ficar em casa abanando-se com a Revista do Rádio. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumba”.

Espero que nossos torcedores mortos estejam conosco e não entristecidos com tal falta de respeito e menosprezo a está que não é a maior e relembrando Nelson Rodrigues: “Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”.

Nossos corações aceleram vendo o Engenhão cantar, meus dirigentes escuta teu povo que veio te apoiar...

Vamos pra cima Fluzão, saldo de gol é importante agora, acreditamos em vocês.

Mais duas vitórias e tudo vai melhor.

CAMPANHA INGRESSO BARATO APROXIMA A TORCIDA.

PLANOS EM CONTA APROXIMAR A TORCIDA.

GLOBO AFASTA A TORCIDA.

JCGonçalves

Um comentário:

  1. No caso do contrato com a grobo é errado imaginar que ganhou-se mais dinheiro. O edital de concorrência poderia render muito mais. Os dirigentes de nossos times (não digo clube pois não participamos deles) estão mais preocupados com as comissões que ganham com transações de jogado0res e verbas de tv do que com o torcedor e o que ele pode trazer ao clube ( não estamnos falando de grana). O presidente assumpção (do meu GLORIOSO) SUMIU COM VÁRIAS PROMESSAS JOVENS E NOS IMPÕE jogadore me´diocres a preço de ouro. É a lógica do capital.

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