sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Foguinho fez o seu papel nesta oitava rodada do Brasileirão

O Foguinho fez o seu papel nesta oitava rodada do Brasileirão.

Como não poderia ser diferente a comeração de uma década de derrotas para o time do framengo. Além da derrota no Maracanã (campo neutro), conseguiu colocar esse time bem acima da tabela do Brasileirão 2010. Isso muito nos preocupa, pois ainda tem mais um jogo com o framengo no segundo turno, ou seja, mais três pontos pra lá.

O que será dos times do Rio de Janeiro neste brasileirão 2010?

Os padeiros pretendem melhorar, mas como? O jogo com o Goiás foi uma pelada. Finalmente o goleiro deu o ar da graça, e conseguiu salvar o time de mais uma derrota.

O framengo não disse a que veio. Com essa crise rodeando a Gávea, não sei não. Seguindo a tese Cicaniana, será que uma crise precisa ser abafada por alguma ajuda extraterrestre para sara o dodói desses coitadinhos. Fica aqui minha dúvid. Será?

Já o Fluminense segue sua sina de contratações, não sabemos se farão efeitos imediatos.

A posição na tabela é favorável, entretanto, perdemos a oportunidade de seguir na liderança do Brasileirão. É uma pena.

Não podemos deixar de lado os motivos que levaram tais times a suposta liderança.

Primeiro: o jogo contra o Ceará seria 0 x 0, caso o juizinho da mídia e da CBF não desse um pênalti que não existe aos 46 minutos do segundo tempo.

Outrossim, foi a anulação descarada de dois gols legítimos contra o Curintias e a não marcação de uma penalidade clara. Seguindo como os erros, a falta que gerou o gol não houve. Posto, que podemos deduzir que em campo esses lideres, a princípio não fizeram jus à liderança. Os gols de bola parada foram fundamentais, e claro para a bola parar depende do entendimento do juiz.

Nesta oitava rodada o Fluzão continua pontuando, a diferença continua a mesma, nada mudou para galera do topo. Vamos para cima do peixe. Acredito num grande jogo.

Postado por Júlio Cesar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

FIM DE COPA: SURPRESAS E CERTEZAS!

Encerrada a Copa do Mundo e minhas suspeitas se concretizaram: a seleção espanhola foi a campeã do torneio.
Foi-se o tempo em que o futebol refletia apenas a técnica e a tática das equipes. Há algum tempo a Copa do Mundo além de encher alguns bolsos, movimentando bilhões de euros, dólares, francos e outras tantas moedas pelo mundo afora, tem um papel fundamental na tentativa de brecar as lutas populares, arrefecer os ânimos dos trabalhadores em suas lutas e jogar uma cortina de fumaça por sobre os diversos problemas e crises em que as elites jogam os povos. Foi assim com as crises nas ditaduras brasileira e argentina, na crise da guerra fria e do petróleo em 74 e agora na pior crise européia pós 1ª guerra.
A despeito da paixão que nos impele a torcer fervorosamente temos de entender que não existe coincidência entre esses fatos, apesar da grobo e a grande mídia querer que acreditemos que o time melhor escalado, estruturado e sortudo, ganha a Copa.
A paixão que nutrimos não pode nos cegar para os fatos.
Apesar de tudo isso o futebol continua sendo um espetáculo, que mesmo com finais previsíveis nesses grandes eventos, maravilhoso.
Vimos belos jogos, grandes jogadores e como não poderia deixar de ser, grandes decepções.
A grande surpresa boa foi o time do Uruguai. Dessa vez a velha garra celeste veio associada a um futebol fluente, com boa marcação, jogadores habilidosos e um excelente Forlán.
Confesso que não conhecia esse jogador. Habilidoso, não tem o que os comentaristas chamam de perna ruim, bate com as duas com precisão e potência. É o faz tudo do time, bate falta, pênalti, escanteio, chuta de fora, cabeceia, volta para ajudar a defesa. Surpreendente. Bem que o Botafogo podia pegar pra fazer um trio com Loco e Herrera.
Com um goleiro melhor e maior a Celeste poderia ter tido uma colocação melhor.
Agora é voltar a acompanhar o Fogão no brasileiro.
Torcer por Herrera, Loco, Mago, Jóbson (a propósito, peguei um autógrafo dele em uma camisa outro dia no Santos Dumont). Um ataque de peso e doido pra fazer na quarta-feira, do time da penitenciária (literalmente), mais uma vítima.

Postado pelo Cica

domingo, 4 de julho de 2010

DE seleções, SELEÇÕES E VIOLÊNCIA!

As glórias da seleção brasileira estão visceralmente ligadas ao Botafogo.
É público e notório que quando não cedemos jogadores ao escrete nacional normalmente ele perde e quando ganha apresenta um futebolzinho ridículo e incompatível com as tradições do nosso futebol arte.
Mas o que vem acontecendo com a seleção chega às raias do ridículo. Um técnico que apesar de ter sido esforçado cabeça de área (não era cabeça de bagre como muitos dizem) não tem a formação para dirigir o selecionado nacional. Preocupou-se demais com a disciplina e esqueceu-se do futebol. Preferiu um grupo que julgou comprometido a um mais talentoso, foi grato (e aí não o condeno) aos que lhe foram fiéis e encheu o time de carregadores de piano esquecendo do virtuose. Deu no que deu.
O treinador foi mais infeliz ainda quando convocou vários ex-jogadores daquele time (ainda bem não levou o imperador do crime), que foram os maiores responsáveis pela derrota de sexta-feira.
Júlio César, tido e havido como o maior goleiro do mundo engoliu uma penosa de dar dó no primeiro gol contra do ex-jogador do time da nassão, que não conhece Carlos Alberto Torres e outros craques do passado.
No segundo gol da Holanda, que não é nenhuma laranja mecânica há muito tempo, o Juan poderia ter jogado a bola pra lateral mas preferiu jogá-la para escanteio. Batido o tiro de canto novamente o Felipe M. (esse m. é de livre interpretação) deu mole e gol holandês.
Brasil só em 2014.
Em compensação o Botafogo, digo Uruguai, avançou às semi-finais, com um golaço do Loco Abreu. Se ao Brasil faltou têmpera de campeão, aos nossos hermanos sobrou garra e determinação e ainda mais contando com o iluminado Loco, que esbanjou categoria, certamente inspirado por botafoguenses que praticamente sozinhos trouxeram vários canecos para o Brasil, como Amarildo, Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Didi, e tantos outros, que encheriam esta lauda.
Como tenho tido pouco tempo para rabiscar essas tão mal traçadas linhas não posso deixar de falar de um assunto que apesar de não dominar tem me incomodado muito, que é a questão da segurança pública.
A polícia deveria ter uma postura preventiva e não curativa quando se trata da violência.
Não seria o caso de transformar a Gávea em um presídio de segurança máxima e deixar trancafiados os brunos, adrianos, loves, ronalduchos e que tais?
Muita violência poderia ser evitada.

Postado pelo Cica.